A CPI da COVID lhe parece estranha? Parece, não parece? Antes das sessões, são borrifados em todo o recinto, 10 litros de óleo de peroba. Exatamente 10 minutos antes de cada sessão, senão o efeito retarda. Aliás, retardar é um verbo que não pode ser confundido com o substantivo (que hoje em dia não se usa por questões éticas) mas, que antigamente na área da medicina era usado para identificar pessoas com retardo mental (retardado), que é o caso de algumas figuras nestas sessões malucas da CPI da COVID. Parecem um bando de loucos por encenação. Deviam ter feito escola de teatro, logo, estariam trabalhando em novelas da Bobo.
Descobrimos, através de nosso repórter infiltrado, que as sessões são um disfarce. Toda essa encenação na verdade não passa de um jogo bastante conhecido de todos nós: A antiga "Batalha Naval". Particularmente joguei muito quando era criança. Vocês se lembram? Você distribuía seus submarinos, fragatas, porta-aviões, torpedeiros e outras embarcações de guerra em um tabuleiro onde existiam quadrinhos que eram marcados na vertical com letras e na horizontal com números. Então o outro jogador tentava adivinhar onde você havia escondido suas embarcações. O jogador 1 fazia sua tentativa: "A1!"... E você respondia água ou fogo. Água se não houvesse nada naquela posição em seu tabuleiro, ou fogo, se o jogador 1 acertasse uma posição sua em que houvesse uma embarcação. Vencia quem derrotasse a frota do outro jogador. Acho que quem jogou batalha naval já se lembrou, né? Então, é isso que eles estão fazendo nessa CPI, só que em códigos que só os políticos conhecem.
Esse é um jogo de cartas marcadas, todos sabemos onde vai dar e nada muda, a curto prazo ou a longo prazo, no final, todos eles saem ganhando e o povo como sempre, leva mandioca.
Obrigado ao nosso repórter Esbrignight que descobriu todo esse "embromólio".
Mood
Texto e Ilustração: Mood